POR UM BRASIL PARA TODOS/AS OS/AS BRASILEIROS/AS

O Movimento Cultural Alagoano (MovA) vem por meio desta nota manifestar o seu repúdio não apenas à recente extinção do Ministério da Cultura (Minc) e dos demais órgãos afetados pelo “governo” Temer, mas também aos esquemas políticos que, há muito tempo, têm implementado diversos retrocessos sociais no Brasil.
 
Direitos políticos, sociais, culturais e trabalhistas, entre outros já conquistados por meio de muita luta, têm sido arduamente retalhados, atendendo a interesses de empresários e políticos corruptos e ultra conservadores que ocupam diversos cargos nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
 
Observando o atual cenário político nacional como resultado de mais uma manobra que tem como objetivos a proteção à corrupção e a manutenção de privilégios de uma classe economicamente dominante, nós nos manifestamos contrários à permanência de Michel Temer e dos seus ministros (muitos deles investigados na Lava Jato e em outras operações) e demais acomunados na presidência interina da República.

Mais do que isso, convidamos a comunidade artística/cultural e toda a sociedade brasileira para a reflexão sobre quão falho é o sistema político do nosso país e quão urgente é a necessidade de uma mudança drástica do mesmo ou a construção de outro, de forma a combater verdadeiramente a corrupção e a garantir os nossos direitos políticos, humanos, sociais, trabalhistas e culturais, entre outros. E essa mudança só será possível por meio da resistência popular e das lutas sociais.
 
Em defesa de um Brasil para os/as brasileiros/as, dizemos: #FicaMinC, #FicamMinistérios, #FicamDireitos e #ForaTemer .
#ReformaPolíticaJá.

Carta à Fundação Municipal de Ação Cultural

Uma comissão, formada por contemplados no Edital das Artes (Prêmio Eris Maximiniano) e no II Edital do Audiovisual Prêmio Guilherme Rogato, reuniu-se e elaborou uma carta para cobrar um posicionamento da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) em relação ao atraso no pagamento dos recursos previstos nos referidos editais, já que nenhuma comunicação oficial foi feita para esclarecer o que está acontecendo.
O atraso de pagamentos vem sendo uma constante por parte da FMAC, e nós não nos conformamos com essa falta de respeito para com a classe artística. Assim, o MovA, grupo que vem se mobilizando em pautar Políticas Culturais no Estado, declara apoio e solidariedade aos contemplados.
O edital é uma conquista de todos que realizam atividades culturais em nossa cidade e não pode ser negligenciado dessa forma. Aproveitamos a ocasião para citar a importância da regularidade na publicação do edital, o que nos leva a um questionamento: com o atraso no pagamento do edital 2015, como ficará o lançamento do novo edital (2016)?
O MovA endossa a carta-cobrança feita pelos contemplados nos editais. Confira-a na íntegra!

Pedido de Reunião e Publicação de novo Calendário de Pagamento dos editais Guilherme Rogato e das Artes

Maceió, 10 de maio de 2016.

Exmo. Sr. Vinícius Palmeira,
Presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural da Cidade de Maceió (FMAC)

Nós, produtores, artistas e realizadores contemplados no  II edital do Audiovisual Prêmio Guilherme Rogato e no Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano, abaixo relacionados e devidamente subscritos, vimos, muito respeitosamente, solicitar informações oficiais desta digníssima Fundação Municipal quanto ao trâmite para o desembolso dos recursos previstos nos supracitados editais. Salientamos que, de acordo com os cronogramas previstos pelos editais, os recursos seriam pagos e contratados até 18 de dezembro de 2015 (Edital do Audiovisual) e até 29 de abril e 2016 (Edital das Artes).

Ocorre que, até hoje, nenhuma posição oficial foi divulgada pela FMAC, pelo seu site na web, via imprensa, nem sequer no contato com os produtores. E ressaltamos que, no caso do Edital do Audiovisual, essa falta de comunicação já perdura mais de 120 dias de atraso.

Dessa forma, todos os produtores, artistas e realizadores que investiram seu tempo, dedicação e recursos financeiros no desenvolvimento dos projetos encontram-se numa expectativa sem qualquer sinalização oficial de concretização. Somem-se a isso o passado e o presente de incertezas no tocante às atuações do poder público em Alagoas em relação à cultura, não seria de se estranhar um clima de desconfiança já em crescente, nos bastidores do meio artístico de Maceió.

Estamos cientes de vosso empenho em contribuir para que atitudes passadas na gestão cultural sejam banidas, como a velha política de balcão – que se mostrou simbolicamente quebrada por V. Ex.ª, por ocasião do lançamento do edital para as artes, numa resposta ao movimento Quebre o Balcão, cuja mobilização, já de cunho histórico, encaminhou novas posturas para a política de fomento à cultura no Estado. No entanto, situações como as que vimos enfrentando com os dois editais, só nos dão razões de sobra para acreditar que o rompimento completo com esse passado não “vingaria”, como se diz no “popular”, pela repetição de outras práticas tão perniciosas ao setor, a exemplo dos atrasos constantes nos pagamentos de diferentes ações culturais da FMAC, aos quais os nossos projetos estão submetidos.

Salientamos que esse pedido de informações oficiais tem como objetivo estabelecer algo que tem sido bastante propalado pela atual administração municipal: a transparência e o diálogo permanentes mas que, no caso (ou seria ocaso?) do II Edital Guilherme Rogato e do Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano, caminham na direção oposta.

Como produtores, artistas e realizadores, temos, até o momento, uma tela em branco a ser preenchida, com nossas ideias, ideais e estéticas. Estamos ávidos por plasmá-las com o melhor do nosso talento, esforço e determinação. Mas o que ressoa, de parte da FMAC é o silêncio, que esperamos não ser sepulcral. Somos todos olhos e ouvidos, com consciência plena de nossos direitos culturais.

Desta forma, cordialmente, nos despedimos ansiosos de obtermos uma resposta o mais breve possível, em forma de uma reunião presencial com V. Ex.ª e da publicação nos meios de comunicação oficiais de um novo calendário de pagamento de ambos os editais.

Subscrevemos:

1)Ana Karênina B. G. Magalhães | Projeto contemplado: Festival Maionese 10 anos | Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano

2)Ivana Iza Lima Costa Wanderley de Carvalho | Projeto contemplado: A Velha | Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano

3)Karla Moura da Silva Melanias Barbosa | Projeto contemplado:Jardins Suspensos | Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano

4)Rafhael Barbosa Silva | Projeto contemplado: longa-metragem Cavalo | Edital do Audiovisual Prêmio Guilherme Rogato

5)Nicolle Malta Pontes Freire | Projeto contemplado:  Rede Sociocriativa do Coco de Roda |Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano

6)Valbertson de Brito Lyra Santos |Projeto contemplado: Produção/gravação do disco A invenção é a mãe das necessidades |Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano

7)Debra Isadora Dantas de Oliveira e de Lucena Zaidan |Projeto contemplado: Pontinhos de Cultura de Brincadeiras Populares |Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano

8)Bruno Alves da Silva |Projeto contemplado: Espetáculo “Volante” de Praça em Praça – |Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano

9)Anderson Alan Fidelis Souza |Projeto contemplado: Baionando – 70 anos de baião |Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano

10)Dário Francisco de Oliveira Júnior |Projeto contemplado: Wonderfull, meu eu em mim |Edital do Audiovisual Prêmio Guilherme Rogato

11)Matheus Araújo Nobre |Projeto contemplado: Ciranda de Memórias |Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano

12)Leandro Alves da Silva|Projeto contemplado: Avalanche /Edital do Audiovisual Prêmio Guilherme Rogato

13)Denivan Costa de Lima |Projeto contemplado: Saravá | Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano

14)Henrique Cavalcanti de Almeida Oliveira |Projeto contemplado: Rumos e Rumores | Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano

15)David de Oliveira Cavalcante |Projeto contemplado: Cadê Meu Nariz?! II Encontro de Palhaços de Maceió | Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano

16)Wilson José de Oliveira Santos|Projeto contemplado:Brasil dos Orixás| Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano

17)Fabiana de Paula Costa|Projeto contemplado: Ressonância|Edital do Audiovisual Prêmio Guilherme Rogato

18)Marianna Cordeiro Bernardes|Projeto contemplado: O Cortejo |Edital do Audiovisual Prêmio Guilherme Rogato

19)Werner Salles Bagetti |Projeto contemplado: Jangada de Pau  – Exposição Multimídia |  Edital das Artes Prêmio Eris Maximiano

20)José Cícero Gama dos Santos Junior | Projeto contemplado: Circulação do Show Massala | Edital das artes Prêmio Eris Maximiano.

21)Cainã da Silva Costa | Projeto Contemplado: DVD WADO 15 ANOS “O MANIFESTO DE 1977” | Edital das artes Prêmio Eris Maximiano.

22)Vanessa Mota Barros | Projeto Contemplado: Laboratório de Intervenções e Narrativas Urbanas | Edital das artes Prêmio Eris Maximiano.

23)Debra Isadora Dantas de Oliveira | Projeto Contemplado:  Pontinhos de Cultura de Brincadeiras Popular | Edital das artes Prêmio Eris Maximiano.

24)Sandro Santana de Freitas | Projeto Contemplado: O Coco alagoano: Pra todo mundo pisar da raiz ao contemporâneo | Edital das artes Prêmio Eris Maximiano.

25)Bruno Cesar Ribeiro Barbosa | Projeto Contemplado: Amores Ébrios | Edital das artes Prêmio Eris Maximiano.

26)Anderson Fidelis | Projeto Contemplado: Baionando: 70 anos de Baião | Edital das artes Prêmio Eris Maximiano.

27)Wilson José de Oliveira dos Santos | Projeto Contemplado: Rádio Cabeça | Edital das artes Prêmio Eris Maximiano.

28)Marco Antônio de Campos | Projeto Contemplado: Volta à Seca | Edital das artes Prêmio Eris Maximiano.

29)Nuno Camilo Balduce Lindoso | Projeto Contemplado: Os desejos de Miriam | Edital do Audiovisual Prêmio Guilherme Rogato

30)Ulisses Arthur Bomfim Macedo | Projeto Contemplado: As melhores noites de Veroni| Edital do Audiovisual Prêmio Guilherme Rogato

31)Ricardo Carvalho Cabús | Projeto Contemplado:Projeto Papel no Varal | Edital das artes Prêmio Eris Maximiano.

32)Daniela Beny Polito Moraes | Projeto Contemplado: A Codificação Corporal da Dança de Iansã nas Coreografias do Afoxé Oju Omim Omorewá | Edital das artes Prêmio Eris Maximiano.

33)Maria de Fátima Lima Santos | Projeto contemplado: “Em-cantos Africanos” | Edital das artes Prêmio Eris Maximiano

34)Gessyca Geysa | Projeto contemplado: Entre Rio e Mar, há lagoananas |Edital das artes Prêmio Eris Maximiano

 

ENTENDA O PROCESSO QUE AMEAÇA O MERCADO DO ARTESANATO DE MACEIÓ

Nos últimos dias, a sociedade maceioense foi surpreendida com a notícia de que o prédio do Mercado Público do Artesanato, na Levada, seria leiloado no dia 11 de fevereiro. Buscando informações mais precisas sobre o processo, uma das advogadas integrantes do MovA (Movimento Cultural Alagoano) conseguiu localizar toda a movimentação processual,  que pode ser acessada por quem desejar a partir do link: http://www2.tjal.jus.br/cpopg/show.do?processo.codigo=010002C540000&processo.foro=1

Apesar da informação acerca do leilão vir a público somente agora, o processo que o gerou já vem se estendendo desde 2003 e refere-se a um débito de uma empresa da Prefeitura, a COMURB, tendo como credor a Pirâmide Construções, que não possuía qualquer relação com o Mercado do Artesanato.

A COMURB firmou um contrato de empreitada com a Pirâmide Construções para que executasse os serviços de drenagem de águas pluviais e pavimentação no Conjunto Elias Pontes Bonfim, em Guaxuma, no valor de R$ 75.846,00 (setenta e cinco mil oitocentos e quarenta e seis reais), mas só parte desse valor foi pago, restando um débito de R$ 52.249,73 (cinquenta e dois mil duzentos e quarenta e nove reais e setenta e três centavos) que ensejou uma Ação de Cobrança na Justiça Estadual.

Diversas são as informações que demonstram o desinteresse em quitar a dívida e o descaso total na condução do processo por parte da COMURB e da Prefeitura de Maceió. Dentre elas, a não apresentação de qualquer proposta para quitação do débito por parte da empresa durante as duas Audiências de Conciliação, em agosto de 2015 e setembro de 2010; um contrassenso, já que ambas foram solicitadas pela própria COMURB. Durante a Audiência de Conciliação realizada no dia 24 de agosto de 2015, o Mercado do Artesanato ou Mercado Público Municipal localizado no Parque Rio Branco, registrado no 2º Cartório de Imóveis da Capital, é penhorado pelo juiz a pedido da credora, Pirâmide Construções, como modo de garantir o pagamento do débito, que, atualizado até 11/06/2010, era de R$ 920.576,09 (novecentos e vinte mil, quinhentos e setenta e seis reais e nove centavos). Antes disso, o Mercado do Artesanato simplesmente não fazia parte do processo.

No dia 4 de novembro de 2015, antes de definir o leilão, o juiz intima a COMURB (que faz parte da COMARPH – Companhia Municipal de Administração, Recursos Humanos e Patrimônio) a se manifestar sobre a penhora e o iminente leilão do Mercado do Artesanato, estabelecendo então o prazo de 10 dias para que se embargue a penhora e seja apresentado outro bem ou um planejamento de quitação do débito. Em 1º de dezembro de 2015, termina o prazo, sem que a Comurb, através da COMARPH ou da Procuradoria, tenha sequer se manifestado a respeito. Repetimos: A COMARPH, que conforme a sua denominação pertence à PREFEITURA DE MACEIÓ, NÃO SE MANIFESTOU SOBRE A PENHORA E O LEILÃO DO MERCADO PÚBLICO DO ARTESANATO. No dia 22 de janeiro de 2016, é publicada a definição do leilão do Mercado do Artesanato, momento em que a sociedade toma conhecimento do fato.

Procuradores do município afirmaram, recentemente, a permissionários e membros do MovA, que eles só souberam do processo agora, que teriam sido surpreendidos junto com a sociedade, quando o leilão foi decretado. A responsabilidade, portanto, teria sido apenas da COMURB. Porém, ficou devidamente registrado na movimentação do processo que a Procuradoria do Município de Maceió recebeu o processo no dia 08 de julho de 2015, o que implica, portanto, que havia conhecimento no mínimo desde aquela data. A definição de penhora, o prazo para entrar em acordo, a definição do leilão, tudo isso ocorreu após a Procuradoria tomar ciência dos fatos.

A sociedade aguarda com urgência um posicionamento da Prefeitura, afinal o tempo está se esgotando e os 280 trabalhadores que dependem do Mercado do Artesanato ficarão sem condições de sustento, caso o prédio venha a ser leiloado.

Aproveitamos a ocasião para frisar que, além de ser traçado um planejamento em que a COMARPH cumpra a obrigação de quitação da dívida com a Pirâmide Construções, é imprescindível que também seja discutido o tombamento do Mercado do Artesanato como uma das iniciativas possíveis de serem tomadas para a preservação do bem cultural, na medida que impede legalmente a sua destruição e descaracterização. Além disso, são necessárias as melhorias em seu entorno, no que diz respeito, por exemplo, à acessibilidade e à sua urbanização.

Diga não ao leilão do mercado de artesanato

A notícia veiculada nos meios de comunicação de que o prédio do Mercado do Artesanato da Levada será leiloado provocou uma comoção pública no meio cultural alagoano. O prédio – que faz parte do patrimônio material do Centro da cidade – foi empenhado como pagamento de uma dívida contraída pela Comurb, órgão da Prefeitura Municipal de Maceió, junto à empresa Pirâmide Construções, no ano de 2003. Por determinação do juiz Aiyrton Tenório, o leilão está marcado para o dia 11/02.

Continuar lendo Diga não ao leilão do mercado de artesanato

Agenda do Carnaval de Maceió (2016)

Apresentamos esta agenda cultural com o objetivo de incentivar os foliões maceioences a acompanharem as atividades do Carnaval da cidade. Ajude-nos deixando nos comentários deste post informações (nome, dia, horário, local…) sobre atividades que ainda não constam na agenda.  Boa folia para todos/as!

BLOCOS DE RUA E OUTROS EVENTOS GRATUITOS E ABERTOS AO PÚBLICO

10/01
O Carnaval de Edecio Lopes
11h – Orla de Ponta Verde

29/01
Cortejo Tia Marcelina
18H – Sede do Coletivo Afrocaeté (Jaraguá)
Jaraguá Folia – Desfile dos Blocos 
19h – Ruas de Jaraguá
Bloco Afro Afoxé e Rosa dos Ventos
19h – Ruas De Jaraguá
Bloco No Escurinho é Mais Gostoso
20H – Largo dos Poetas (Jaraguá)

30/01
Pinto da Madrugada
08h – Orla da Pajuçara
Pecinhas de Maceió
12h – Sete Coqueiros
Bloco Sururu da Lama
12h – Praça Multieventos
Bloco Turma da Rolinha
13h – Praça Multieventos

31/01
Bloco Vulcão – Banda Vulcão
10h – Orla de Ponta Verde
Bloco Afro Afoxé
?h – Trapiche
Bloco Submarino da Garça
11h – Praia da Garça Torta

06/02
Bloco do Bobo
14h – Rua Sol Nascente (Bom Parto).
Com participação do bloco Sururu da Lama e do AfroZumbi.

07/02
Atividades do Polo Mundaú
16h às 20h – Coreto Mestre Juvenal (Ponta Grossa)
Com Bloco 35/36 na Folia e orquestra de Frevo Rasgado

08/02
Atividades do Polo Mundaú
16h às 20h – Coreto Mestre Juvenal (Ponta Grossa)
Com as escolas de samba Girassol e Unidos do Poço.

09/02
Atividades do Polo Mundaú
16h às 20h – Coreto Mestre Juvenal (Ponta Grossa)
Com bois Amizade, Águia, Trovão e Fênix e Coletivo Afrocaeté (a confirmar)

 

EVENTOS EM LOCAIS PRIVADOS

16/01
Panelada da Rolinha
11h – Barraca Barricas
Baile Vermelho e Preto

22h – Jaraguá Tênis Clube

22/01
Baile de Máscaras Seresteiros da Pitanguinha

21h – Centro de Convênções

23/01
Baile Verde e Branco

22h – Iate Clube Pajuçara

24/01
Bailinho – Matinê Seresteiros da Pitanguinha
16h – Centro de Convênções

30/01
Camarote Top – Pinto da Madrugada
16h – Academia Top

31/01
Evento do Bloco Submarino da Garça
14H – Bar Miolo Mole (Praia da Garça Torta)
Participação: Rogério Dyas e a Trincheira 

Blogueiros distorcem informações na tentativa de difamar o MovA

Contradição: enquanto É ASSIM diz que o movimento protege a prefeitura e ataca Mellina, REPÓRTER ALAGOAS fala em “elogio velado” à secretária de Cultura

A promíscua relação entre jornalismo e política é velha conhecida dos alagoanos. Ela é uma farra que não se restringe apenas aos dois maiores grupos de imprensa locais, um controlado pela família do Senador Collor (PDT) e outro a serviço do atual prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), e seus sócios.

Pequenos blogs e portais de notícias também colocam suas páginas à venda, parasitando verbas institucionais em troca de ataques direcionados aos desafetos de seus patrocinadores (as exceções à regra são extremamente raras).

E não importa se faltam evidências ou fontes para sustentar uma publicação. Há tempos, essas convenções do jornalismo perderam o sentido por aqui. Afinal, existe a famigerada “opinião”, artifício usado para acobertar ataques irresponsáveis e covardes.

Num ano eleitoral como 2016, torna-se então ainda mais evidente e escandaloso o uso político dos veículos de imprensa em Alagoas.

Dois exemplos foram vistos ainda neste primeiro mês do ano, quando o Movimento Cultural Alagoano (MovA) foi alvo de dois ataques de blogueiros que, cada um defendendo seus interesses, tentaram grotescamente distorcer a realidade.

Vistos assim, em conjunto, chega a ser patético observar como os dois textos fazem acusações conflitantes uma com a outra, criando um retrato contraditório e ideologicamente impossível do movimento.

NÃO É ASSIM!

Com o título “Considerado, a Melina e o MOVA sem protesto. Tem jeito?”, um texto assinado pelo pseudônimo “Pequeno Polegar” (uma pérola jornalística desde aqui, não é mesmo?) foi publicado no portal ÉASSIM.NET em 16 de janeiro.

Em tom de crônica canhestra, o autor narra uma história fictícia em que o personagem “Considerado” vai até uma reunião do MovA pedir socorro para protestar contra o prefeito Rui Palmeira e sua decisão de não patrocinar as prévias carnavalescas de Maceió.

Numa tentativa desastrosa de construir um simples diálogo, o texto se perde em suas intenções. O diálogo entre o personagem e um suposto interlocutor do movimento se desenrola da seguinte maneira:

“Considerado: ‘Sim e cadê o protesto contra o cara que negou apoio as [sic] prévias carnavalescas de Jaraguá, com seus afoxés e blocos que arrastam mais de 200 mil pessoas na cidade?’
Interlocutor: ‘Você tem que entender que o prefeito disse que a Prefeitura está em crise’.
Considerado: ‘É? Mas está gastando muito mais de R$ 1 milhão para fazer shows na praça Multieventos só pra elite, com camarote e tudo’”.

No entanto, a partir desse ponto a conclusão da história deixa de lado o interlocutor (e a coerência) para arrematar a opinião do autor. Não sabemos a quem atribuir as falas:

“-Quer dizer que o MOVA não se moveu…
–Deve ser por causa do aumento da passagem de ônibus. Ah se fosse a Melina…”

Ainda que escrita de maneira tão medíocre, é possível fazer uma leitura da “crônica”: ela quer dizer que o MovA tem pesos e medidas diferentes quando se trata do estado ou do município. Ou seja, o movimento não teria se posicionado em relação à polêmica envolvendo o carnaval de Maceió por ter o “rabo preso” com a gestão municipal.

A POSIÇÃO DO MOVA

Agora vamos aos fatos: numa reunião (verdadeira) realizada dia 06 de janeiro e convocada justamente para debater o tema, os integrantes do MovA optaram por uma discussão que, em vez de emitir opiniões rasas, como vinha fazendo grande parte da imprensa, refletisse profundamente sobre o problema.

Assim, foram convocadas lideranças de grupos carnavalescos, foliões e intelectuais que estudam o tema, para uma edição especial do evento MovA Debate, realizada no dia 17 de janeiro, às 16h, no Espaço Cultural Universitário.

Após uma longa conversa entre os presentes, construiu-se de maneira democrática um posicionamento do movimento sobre o assunto, além de propostas para o problema. O texto “A vacilante política pública para o Carnaval de Maceió” foi publicado no último dia 22 de janeiro.

Com redação bastante clara, o posicionamento faz críticas tanto à Prefeitura de Maceió, por ter retirado seu apoio às prévias carnavalescas da cidade, quanto à Secretaria de Cultura do Estado, pela ausência de uma política pública planejada para atender às demandas do setor.

REPÓRTER ALAGOAS

Mais corajoso que o colega “cronista”, o jornalista Odilon Rios, do portal Repórter Alagoas, ao menos assumiu a autoria de seu texto intitulado “Manifesto momesco do Mova ergue bandeira de paz a Mellina Freitas”. A opinião foi publicada no sábado, 23 de janeiro, um dia após o posicionamento do MovA.

Para defender sua tese, o repórter cita Machado de Assis, comparando a postura do MovA ao personagem Pacheco, criado pelo autor na peça “Quase Ministro”. Segundo ele, Pacheco está em busca de cargos, e “é capaz de impugnar hoje os atos de um ministro e amanhã almoçar com ele”.

A partir daí, Odilon segue um raciocínio truncado (assim como seu texto) para forçar a conclusão exposta em seu título: a de que o MovA, que desde sua criação luta pela saída de Mellina Freitas da Secretaria de Estado da Cultura, teria por alguma razão mudado de lado e “feito as pazes” com a ex-prefeita de Piranhas, sobre quem pesam acusações por mais de 400 crimes.

Ou seja, o jornalista acusa o MovA exatamente da conduta oposta à de seu colega “cronista”, que coloca o Movimento como “pró-prefeitura” e oposição cega à secretária de Cultura. Odilon defende que o MovA virou a casaca.

O maior problema é que nada, absolutamente nada no texto de posicionamento do MovA dá margem a essa interpretação. Muito pelo contrário, o texto é bem claro nas críticas que faz à secretaria gerida por Mellina. Entre os diversos trechos que evidenciam tal posição, citamos dois:

1.“O MovA se posiciona contra as estratégias arbitrárias tomadas tanto pela gestão de cultura do Estado quanto do Município, que só contribuem para a desmobilização dos diferentes segmentos culturais, a segregação social e, principalmente, o enfraquecimento das políticas públicas para a cultura”;

2. “Sem uma política de fomento estruturada, a Secult obriga a população a procurar seu balcão para negociar individualmente suas propostas. Sem um Plano de Cultura efetivamente seguido, os passos tomados por essa política cultural mal-estruturada só tem apostado no evento pelo evento”.

DISTORÇÕES E CONFUSÕES

Em seu impressionante esforço para distorcer as informações, Odilon chega a dizer que o texto do MovA faz um elogio velado a Mellina Freitas. Basta ler o texto para perceber o quanto fantasiosa e baixa é essa afirmação do jornalista.

E ele segue com suas distorções, nem sempre lançando mão da coerência textual e jornalística (ah, essas velhas convenções!).

Num determinado trecho, Odilon solta isto: “Em seguida a [sic] estafante reunião, alguns do movimento apinharam-se nos bailes de nossa elite, cantando o hino do Galo da Madrugada, famoso bloco Pernambucano”.

A reunião a que ele se refere não foi mencionada antes no texto, nem há maiores explicações sobre ela ao leitor. Acreditamos se tratar do MovA Debate, evento no qual o jornalista não esteve presente. Como então ele concluiu que foi algo “estafante”?

Provavelmente ouvindo a mesma fonte que colocou integrantes do MovA nos “bailes da elite”. Talvez aqui ele se refira ao baile dos Seresteiros da Pitanguinha.

Fazendo um esforço para entender a confusão criada pelo articulista, podemos imaginar que ele chamou de membro do movimento Carmen Lúcia Dantas, museóloga que compôs a mesa do MovA Debate e muito merecidamente foi homenageada pelos Seresteiros.

Odilon chega ao auge de sua má fé ao concluir o texto com a seguinte sentença: “O Governo só precisa chamar uns integrantes do MovA para almoçar…” .

Aqui ele passa dos limites do mau jornalismo e faz a insinuação gravíssima de que o movimento está a um passo de se vender aos interesses do Estado. Faz a acusação sem qualquer fato que dê sustentação a ela.

FIRMEZA INABALADA

O MovA é composto pela sociedade civil organizada, e segue uma agenda transparente e democrática, lutando pela construção de políticas públicas para a Cultura. Reafirmamos que não somos partidários de legendas políticas, não possuímos vínculos com qualquer gestão, seja ela municipal ou estadual, e tampouco declaramos guerra ao poder público.

Somos uma instância fiscalizadora, crítica e também propositiva, sempre aberta ao diálogo e ao debate.

Entendemos os recentes ataques como investidas de lados opostos do espectro político para tentar deslegitimar o movimento, que é sólido e conta com uma visibilidade cada vez maior. Ambos os lados sabem a “ameaça” que o MovA representa para seus projetos eleitorais.

Alertamos a sociedade para este jogo sujo que tende a se intensificar num ano de eleição.

Já às verdadeiras mentes por trás dos ataques, não seremos ingênuos a ponto de cobrar ética e honestidade. No entanto, a escolha de difamadores mais habilidosos com a palavra tornaria o debate (um pouco) menos rasteiro.

A vacilante política pública para o Carnaval de Maceió​

O Movimento Cultural Alagoano – MovA torna público seu posicionamento a favor do Carnaval de Maceió como uma festa cultural democrática e agregadora. Defendemos as prévias como um capítulo recente de nossa história e defendemos, acima de tudo, a visibilidade do Carnaval de Rua que acontece na cidade há séculos, mas que é insistentemente ignorado e desrespeitado pelas políticas públicas.

É preciso deixar claro que existe e sempre existiu Carnaval em Maceió, ainda que o discurso oficial tente mascarar essa verdade com a propaganda da cidade como um destino turístico para se ter sossego.

Lutamos pelo reconhecimento da existência do Carnaval em Maceió e somos contra as atitudes do poder público que legitimam a desagregação de nossa sociedade, como aquelas defendidas recentemente pela prefeitura de Maceió, por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), e pelo Governo do Estado, aqui detalhadas.

O EDITAL SELEÇÃO DE PROPOSTAS PARA O CARNAVAL 2016, lançado em 11 de janeiro de 2016 pela FMAC, demonstra a falta de compromisso para com o fortalecimento dessa festa que faz parte da memória cultural da cidade. A falta de consultas públicas amplas para ouvir as demandas do setor e o lançamento de uma chamada faltando menos de um mês para a chegada dos festejos provam o quanto não existe interesse do governo municipal em investir, a longo prazo, num evento que tem um grande potencial de aglutinar as diferentes camadas sociais.

Lançar um edital de última hora e sem ouvir diretamente os artistas, produtores e foliões são atitudes desrespeitosas para com aqueles que passam o ano todo se preparando para a festa, movimentando as cadeias de criação e produção – fantasias, adereços, artigos carnavalescos, ritmos percussivos, enredos – e difusão artística. Utilizar o mecanismo do edital por si só não é garantia de democracia. Abaixo, enumeram-se algumas questões.

  • O que garante que, loteando-se os recursos por regiões administrativas, será abarcada toda a complexidade e riqueza de manifestações que acontecem em diferentes bairros de Maceió?
  • Como será que os proponentes irão providenciar as cópias de autorização dos órgãos municipais exigidas, tendo em vista que boa parte desses órgãos leva no mínimo 15 dias para expedi-las?
  • Como se justifica a redução dos investimentos no Carnaval sob o argumento da queda na arrecadação, enquanto assistimos à abundância do Festival de Verão? Qual a razão para, em tempos de crise, não priorizar o Carnaval, dado o seu papel integrador?
  • Qual o motivo da ausência no edital de um espaço de convergência oficial, e não alternativo, onde todos os grupos, premiados ou não, possam se encontrar?

O Carnaval, assim como as demais atividades culturais, é uma construção da cidade que precisa do apoio do poder público, e não uma decisão arbitrária do poder público que deve ser jogada para a cidade. Esse tipo de atitude só legitima a segregação social, deixando a periferia bem distante dos espaços carnavalescos tradicionais, e não enxerga o potencial cultural e econômico que a festa possui para movimentar a cidade durante todo o ano.

Sem uma política de fomento estruturada, a Secult obriga a população a procurar seu balcão para negociar individualmente suas propostas. Sem um Plano de Cultura efetivamente seguido, os passos tomados por essa política cultural mal-estruturada só tem apostado no evento pelo evento.

  • Ao longo do ano, artistas e produtores envolvidos com o Carnaval já haviam procurado a Secretaria de Cultura reivindicando a necessidade de espaço para ensaios. No entanto, o que efetivamente foi feito com relação a isso?
  • Qual a proposta democrática para a grande parcela da população que não viaja e quer viver o carnaval da e na sua cidade?
  • Se o raio de abrangência política da Secult é o Estado, o que tem sido executado de política pública nas cidades do interior para manter viva a tradição carnavalesca?

O carnaval acontece todo ano, e, compreendendo-se a sua importância, seria necessário que a Secult tivesse elaborado uma política que atendesse não só às demandas urgentes das iniciativas do pré-Carnaval de Maceió, mas elaborado um processo de seleção público, de participação ampla, que possibilitasse o planejamento dos produtores e foliões na construção do Carnaval Alagoano como um todo, que pudesse inclusive estruturar o carnaval que já acontece em seu período oficial.

O MovA se posiciona contra as estratégias arbitrárias tomadas tanto pela gestão de cultura do Estado quanto do Município, que só contribuem para a desmobilização dos diferentes segmentos culturais, a segregação social e, principalmente, o enfraquecimento das políticas públicas para a cultura.

Para confirmar e fortalecer esse posicionamento, o Movimento organizou o MovA DEBATE para garantir um espaço democrático de discussão entre produtores e lideranças do carnaval em Maceió, intelectuais que há anos pesquisam sobre o tema e interessados em geral. O resultado desse encontro resultou na elaboração do documento propositivo a seguir.

DIRETRIZES DA REUNIÃO
O CARNAVAL QUE QUEREMOS

A reunião organizada pelo Movimento Cultural Alagoano – MOVA para discussão d’O Carnaval que Queremos mobilizou lideranças de grupos carnavalescos, foliões e intelectuais que estudam o tema, num debate realizado no dia 17 de janeiro, às 16h, no Espaço Cultural Universitário.

Fizeram parte da roda de conversa os convidados Edberto Ticianeli, presidente da liga dos blocos carnavalescos, Carmen Lúcia Dantas, estudiosa da cultura popular, e Rogério Dyas, liderança da ONG Quintal Cultural e militante dos carnavais da periferia de Maceió.

Após as falas, houve uma intensa discussão, na qual foram estabelecidos alguns pontos consensuais como ponto de partida para novas discussões entre os diversos grupos e coletivos que organizam o carnaval em Maceió e os gestores envolvidos na execução das políticas públicas voltadas a essa manifestação cultural. Na discussão, argumentou-se que, diante da atual geografia do apartheid, configurado através das diferenças entre as regiões das praias e as periferias, a realização e a construção de um Carnaval de Rua significam muito mais do que uma festa, sendo tal manifestação, sobretudo, uma forma de a cidade se reencontrar consigo mesma através da festa, das diferenças e da fraternidade.

Também durante o encontro enfatizou-se que a descentralização do Carnaval de Rua, tal como está sendo proposto pela Prefeitura Municipal, na prática significa o aprofundamento do atual apartheid, na medida em que desconsidera esse evento como uma festa agregadora e palco de encontro das diferenças.

Nesse sentido, decidiu-se:

  • construir um Fórum Permanente de Estudo e Discussão do Carnaval, formado por diferentes produtores culturais e as instâncias públicas (secretarias) municipal e estadual;
  • reivindicar dos gestores públicos a articulação, promoção e execução de uma programação integrada contendo todos os eventos carnavalescos que acontecem na cidade durante todo o ano, sendo as prévias um momento privilegiado e já tradicional de abertura e preparação da cidade para o Carnaval de Rua;
  • garantir que a região central da cidade – Centro, Praia da Avenida e Jaraguá – seja lugar de convergência de blocos, agremiações, escolas de samba e shows durante os 4 dias do Carnaval;
  • promover o apoio permanente à produção do Carnaval de Rua, por meio de capacitação técnica e artística de blocos e escolas de samba e garantia de criação de espaços públicos ou do estímulo a espaços da sociedade civil já existentes para estruturação dos grupos (barracões, sedes de ONGs, coletivos etc);
  • instituir mecanismos de gestão pública que garantam a circulação dos grupos carnavalescos tanto no seu próprio bairro de atuação quanto na região central da cidade durante o período do Carnaval, através de editais, chamadas públicas, convites etc., que estejam afinados com as reais demandas do segmento;
  • discutir com os poderes públicos municipal e estadual formas de captação de financiamento privado para efetivar a programação integrada resultante das discussões do Fórum;
  • criar mecanismos de divulgação institucional, ao longo do ano, dos diferentes eventos carnavalescos e a ele associados, como forma de contribuir para sua promoção e auto-sustentação econômica.

    Maceió, 17 de janeiro de 2016.

MOVA ENTREGA CARTA AO GOVERNADOR RENAN FILHO NO ENCERRAMENTO DO FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO DE ALAGOAS

A premiação do V Festival de Cinema Universitário de Alagoas, realizado em Penedo entre os últimos dias 03 e 07, foi marcada por ato político que envolveu grande parte dos realizadores presentes no evento. Ao subir ao palco para receber o prêmio de melhor filme pela escolha do público (Ensaio Sobre Minha Mãe), o cineasta carioca Jocimar Dias Jr se solidarizou com a luta dos artistas locais e chamou todos ao palco, onde o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), estava a postos para entregar os prêmios.

Mova entrega carta a Renan Filho (1) Continuar lendo MOVA ENTREGA CARTA AO GOVERNADOR RENAN FILHO NO ENCERRAMENTO DO FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO DE ALAGOAS

Agora sim temos uma nova Lei Municipal de Cultura

Dia 21 de setembro é um marco para o setor cultural alagoano: a conquista do Sistema Municipal de Financiamento da Cultura (SMFC) de Maceió, a conhecida Lei Municipal de Incentivo à Cultura, sancionada pelo prefeito Rui Palmeira. A Lei nº. 6.475 beneficiará milhares de artistas, mestres e agentes da cultura, movimentando um setor de fundamental importância para o desenvolvimento socieconômico da capital e do estado de Alagoas. Todos os que fazem a cultura acontecer devem celebrar essa vitória!

A sanção da Lei — após um confuso e frustrado anúncio por parte da Fundação Municipal de Maceió, seguido por mais de três meses de espera — vem impulsionar as esperanças do setor pela busca de avanços concretos e continuados, que respeitem o passo a passo do processo democrático, sem o atropelamento de etapas.

Que a conquista alcançada com muita persistência pela comunidade artística e cultural de Maceió sirva de motivação para os demais municípios do Estado. Com a aprovação da Lei, sob a forma do Sistema Municipal de Financiamento da Cultura (SMFC), boa parte do caminho foi trilhado para a afirmação e consolidação das políticas públicas da área. Mas novos desafios se apresentam no horizonte, o que nos leva a continuar lutando, ao mesmo tempo que desfrutamos dos avanços colhidos na jornada.

Conheça os candidatos para o Conselho Nacional de Política Cultural apoiados pelo MovA

Preocupados e empenhados com a garantia de representação local na reflexão e no desenvolvimento de políticas culturais democráticas em nível nacional, nós, do Movimento Cultural Alagoano, manifestamos nosso apoio às candidaturas de Denis Angola, Rogério Dias,Ticiane Simões e Luiz Fernando Nascimento de Lima (Zulu) para a composição dos Colegiados Setoriais do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC). Abaixo, você pode conhecer um pouco mais da história desses artistas:

Continuar lendo Conheça os candidatos para o Conselho Nacional de Política Cultural apoiados pelo MovA